Esta será a oportunidade de o Aston Villa quebrar um jejum de títulos que dura desde 1982, quando conquistou a Copa dos Campeões da Europa e a Supercopa da Europa. Os tempos áureos estão distantes agora: na Premier League, a equipe luta contra o rebaixamento, mas faz uma campanha de recuperação, desde que Tim Sherwood assumiu o comando da equipe.
O maior símbolo da recuperação do Villa na temporada chama-se Christian Benteke. O artilheiro belga, em má fase anteriormente, marcou contra o Liverpool e chegou a sete gols nas últimas nove partidas. Delph, no segundo tempo, sacramentou a virada da equipe.

No Liverpool, o maior lamento fica por conta de Steven Gerrard. O capitão, que deixará o clube no fim da temporada, perdeu a chance de conquistar um último título pelos Reds - para piorar, a final da Copa da Inglaterra será no dia do seu aniversário. Ele voltou a ser titular após cumprir três jogos de suspensão, mas teve atuação discreta, assim como toda a equipe. Coutinho foi quem se salvou, com um gol de habilidade ao invadir a área em velocidade e tocar na saída do goleiro Given - além disso, o brasileiro foi quem mais buscou o jogo.
Se o Liverpool não teve uma grande atuação, o Aston Villa fez por merecer a classificação. Desde o início, o time de Birmingham mostrou mais vocação ofensiva e impressionou pelas rápidas trocas de passe, comandadas pelo jovem meia Grealish, de apenas 19 anos, cria da base do clube e já na mira do Chelsea. Não à toa, os dois gols saíram assim: triangulações em velocidade que desembocaram em finalizações a área.
