Missão: Embaixadora Mundial Virginia Mendes leva Parajiu-jitsu à Ucrânia

Atualmente em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Elcirley está organizando a missão que levará o Parajiu-jitsu à Ucrânia

Data: 20/11/2024 - Por: Da Redação

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Nesta terça-feira (19), Elcirley Luz, presidente da Federação Brasileira e Internacional de Jiu-jitsu Paradesportivo, anunciou no Instagram, em parceria com a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, a assinatura de um convênio histórico. A Federação Internacional de Jiu-jitsu firmará um acordo com a Ucrânia por meio de um tratado que receberá o nome de "Embaixadora Mundial Virginia Mendes".

Atualmente em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Elcirley está organizando a missão que levará o Parajiu-jitsu à Ucrânia. Em um vídeo ao lado de Joachim Thumfar, representante da Ju-Jitsu International Federation (JJIF), Kostiantyn Pavlenko (JJIF) e Mário Édson, vice-presidente da FBJJF, ele detalhou a iniciativa.

"Estamos preparando uma missão especial liderada pela nossa Embaixadora Mundial, Virginia Mendes, para introduzir o Parajiu-jitsu na Ucrânia. O objetivo é que o governo local compreenda a importância dessa prática, especialmente na reabilitação das vítimas da guerra. Dona Virginia tem sido fundamental nesse processo, enviando cartas e articulando contatos, algo que enche de orgulho todos nós, especialmente os mato-grossenses", declarou Elcirley.

A Ucrânia enfrenta os impactos devastadores da guerra desde a invasão russa em 2022, somando mil dias de conflito nesta terça-feira. Com pelo menos nove mil vítimas de guerra registradas, o Parajiu-jitsu será oferecido como uma alternativa de reabilitação física e emocional.

Virginia Mendes expressou sua gratidão e emoção em participar do projeto. "Estou muito feliz e honrada por essa iniciativa. Agradeço de coração ao Elcirley, ao professor Mário, ao Joaquim, ao Christian e ao Kostiantyn Pavlenko por todo o empenho nessa missão", comentou.

Ela também destacou a relevância da ação em meio à difícil realidade vivida pela Ucrânia. "É impossível não se sensibilizar com as marcas deixadas pela guerra. Saber que o Parajiu-jitsu pode abrir portas de esperança para tantas pessoas é motivo de orgulho. Já vi como essa prática transforma vidas em países como Grécia e Emirados Árabes, e espero que o mesmo aconteça com as vítimas na Ucrânia", afirmou.

Encerrando sua declaração, Virginia reforçou seu compromisso em ampliar o acesso ao Parajiu-jitsu. "Minha responsabilidade cresce a cada dia. Quero que essa modalidade chegue a todos que precisam, seja por uma deficiência, transtorno ou até depressão. O objetivo é dar perspectiva de vida a mais pessoas", concluiu.