Estudantes avaliam que as aulas criam um ambiente colaborativo e os capacita para o mercado de trabalho
Data: 23/10/2023 - Por: Da Redação
A tecnologia educacional tem se mostrado uma poderosa ferramenta na Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso, envolvendo os estudantes e tornando o processo de aprendizagem mais dinâmico e significativo. Desde o primeiro semestre de 2022, a robótica educacional tem sido incorporada nas salas de aula pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), introduzindo uma abordagem inovadora que prepara os jovens para os desafios do mercado de trabalho e da vida acadêmica.
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, os investimentos em robótica educacional, como parte do Programa de Educação Tecnológica da Seduc, já atingem a marca de R$ 61 milhões.
"Com o crescimento do uso da tecnologia, a robótica educacional proporciona aos estudantes a oportunidade de desenvolver suas habilidades criativas. Além disso, torna as aulas mais atraentes, transformando o processo de ensino-aprendizagem e preparando os alunos para os desafios futuros", afirmou o secretário.
Para os estudantes do Ensino Médio, a robótica tem demonstrado ser uma maneira eficaz de estimular o protagonismo, o pensamento crítico e o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.
"Todos os estudantes da rede têm acesso a uma plataforma digital, receberam mais de 818 mil livros da Microkids, e os professores foram capacitados. Além disso, mais de 34 mil estudantes do Ensino Médio e do Ensino Fundamental II, de 102 escolas em 63 municípios, também utilizam o kit da SimRobótica", acrescentou o secretário.
Para a professora Raquel Mazochin, da Escola Estadual Padre José Maria do Sacramento, em Nova Brasilândia, a robótica contribui de forma significativa para enriquecer o processo educacional.
"Ela oferece aos estudantes a oportunidade de aplicar na prática conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, estimulando o interesse por essas disciplinas e promovendo o desenvolvimento de habilidades essenciais", destacou a educadora.
Segundo ela, o envolvimento dos estudantes no processo de construção e programação de robôs, juntamente com o suporte educacional, cria um ambiente colaborativo e motivador.
"Isso prepara os estudantes para futuras oportunidades no campo da tecnologia, mas também os capacita a se tornarem pensadores críticos e inovadores em diversas áreas da vida", explicou.
Os estudantes também reconhecem o valor das aulas de robótica. Uriel Francisco de Jesus Silva, do 3º ano, destacou a importância das aulas para seu futuro, especialmente no campo profissional.
"As aulas me proporcionam a oportunidade de aprender programação e desenvolvimento de equipamentos tecnológicos. Isso abriu um novo horizonte para mim, especialmente no campo profissional", comentou.
O estudante Felipe Barbosa Mello, do 3º ano, enfatizou a importância do trabalho em equipe nas aulas de robótica para o desenvolvimento das habilidades.
"Com foco e organização, conseguimos executar o projeto, o que é muito importante, pois a tecnologia é o nosso futuro", disse ele.
Os estudantes Maria Eduarda Ferreira da Conceição e Rudson Henrique Santos Duarte compartilham a mesma perspectiva. "A tecnologia faz parte de nossas vidas em todas as situações", disseram eles.
Na avaliação de Cainã Godoy, gerente de projetos da SIM Inova, desenvolvedora do programa SimRobótica, os jovens da geração atual crescem imersos na cultura digital, e prepará-los para o futuro é essencial.
"A robótica educacional no Ensino Médio oferece uma oportunidade valiosa para estimular o aprendizado significativo, sabendo que essa geração costuma valorizar aquilo que gosta, em particular".
Tecnologia no Ambiente Escolar é uma das 30 políticas educacionais do plano Educação 10 Anos, que tem como objetivo colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032.
Além da robótica educacional, esta política também inclui a Educação Makerspace, a utilização pedagógica do Metaverso, STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), TVs e Chromebooks nas salas de aula,