A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) destaca a importância crucial da vacina oral (VOP) e da injetável Poliomielite (VIP) na prevenção da paralisia infantil. Essas vacinas estão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde para crianças entre 2 meses e 5 anos e 11 meses de idade.

Apesar de não haver registros da circulação do poliovírus no Brasil há 34 anos, a baixa cobertura vacinal representa um risco à reintrodução da doença no país. O poliovírus pode causar desde sintomas leves de resfriado até complicações graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, alerta sobre a importância de manter altas coberturas vacinais para evitar a reintrodução do vírus no país. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, enfatiza que a imunização adequada é fundamental para evitar complicações graves da doença.

A campanha acontece no Dia Mundial de Combate à Poliomielite e incentiva os pais e responsáveis a manterem as crianças com as vacinas em dia, protegendo-as contra essa infecção evitável. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a poliomielite.

A matéria também traz o relato de uma vítima da poliomielite que não teve acesso à vacina na infância e destaca a importância de imunizar as crianças de hoje para evitar que enfrentem as mesmas consequências.

De acordo com dados da SES, a cobertura vacinal contra a poliomielite ficou abaixo da meta recomendada nos últimos anos em Mato Grosso. O Governo do Estado investe no programa Imuniza Mais MT para incentivar a cobertura vacinal e garantir uma Atenção Básica estruturada.

O esquema vacinal contra a poliomielite envolve três doses de VIP, administradas injetavelmente aos 2, 4 e 6 meses de idade, seguidas de dois reforços com VOP, administrados oralmente aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa causada pelo poliovírus e pode provocar desde febre e mal-estar até paralisias graves, afetando principalmente os membros inferiores. As sequelas da doença incluem problemas nas articulações, deformidades nos membros e atrofia muscular, entre outros.