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Filipinho Conquista o Título de Bicampeão do Circuito Mundial de Surfe

Apesar das polêmicas em torno dos critérios, Filipinho demonstrou sua versatilidade ao conquistar o título, mostrando belos aéreos e rasgadas contra Ewing nas duas baterias da final

Data: 10/09/2023 - Por: Da Redação


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Filipe Toledo, conhecido como Filipinho, manteve sua posição como um dos favoritos ao vencer o WSL Finals, a etapa decisiva do Circuito Mundial de Surfe. Vestindo a lycra amarela que simboliza a liderança no ranking, Filipinho garantiu seu segundo título consecutivo na praia de Trestles, em San Clemente, Califórnia. Ele derrotou o australiano Ethan Ewing, que surpreendeu ao avançar para a final, mesmo após sofrer uma lesão nas costas um mês antes.

A vitória de Filipinho elevou para sete o número de títulos mundiais conquistados pela "Brazilian Storm", a geração vitoriosa do surfe brasileiro. Além dos dois títulos de Filipinho, outros surfistas brasileiros que fazem parte dessa elite incluem Adriano de Souza, também conhecido como "Mineirinho", e Italo Ferreira, ao lado do tricampeão Gabriel Medina. Filipinho e João Chianca, conhecido como Chumbinho, já estavam garantidos nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, conforme previamente definido pelo desempenho no Finals.

A competição deste dia foi marcada por debates sobre os critérios de avaliação das notas. A WSL, organizadora do campeonato, enfatizou que o Finals valorizaria manobras progressivas, incluindo aéreos de alta dificuldade, que são uma das especialidades de Filipinho. No entanto, o lendário surfista Kelly Slater criticou essa supervalorização dos aéreos em uma entrevista à revista "Stab", argumentando em favor de um estilo de surfe mais tradicional.

O pai de Filipinho, Ricardo Toledo, respondeu às críticas de Slater em uma entrevista à SporTV, sugerindo que Slater estava buscando atenção. As discussões sobre os critérios de avaliação das notas marcaram toda a temporada e também foram levantadas por surfistas brasileiros como Gabriel Medina e Italo Ferreira, que não participaram do Finals. Eles pediram mais clareza na definição das notas em maio deste ano.

Apesar das polêmicas em torno dos critérios, Filipinho demonstrou sua versatilidade ao conquistar o título, mostrando belos aéreos e rasgadas contra Ewing nas duas baterias da final, com pontuações de 17,97 a 17,23 e 14,27 a 12,37.

No formato do Finals, o líder do ranking, no caso Filipinho, aguarda os resultados dos outros surfistas do top 5 para determinar seu adversário na decisão do título. Após o confronto entre o quarto e quinto colocados, o vencedor avança para enfrentar o terceiro colocado. Em seguida, o vencedor desse confronto enfrenta o segundo colocado do ranking para decidir quem enfrentará o líder na disputa pelo título mundial.

Chumbinho, que ocupava a quarta posição, iniciou a competição enfrentando o quinto colocado, o australiano Jack Robinson, e avançou para enfrentar Ethan Ewing. No entanto, Ewing surpreendeu ao eliminar Chumbinho e continuar sua jornada rumo à final.

Na final feminina, a pentacampeã e líder do ranking, Carissa Moore, do Havaí, foi derrotada pela americana Caroline Marks, que entrou na competição como terceira colocada. Marks venceu por 17,10 a 14,97 na primeira bateria e 14,60 a 13,53 na segunda, encerrando uma dinastia de 15 anos, na qual o Circuito Mundial de Surfe teve apenas três campeãs. Carissa Moore conquistou cinco títulos durante esse período, enquanto a australiana Stephanie Gilmore foi campeã oito vezes e Taylor Wright, também da Austrália, venceu em duas ocasiões.










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