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Governador argumenta em favor das escolas militares em Mato Grosso: "Apresentam melhores resultados"

A exceção é a Escola Estadual Mário Motta, em Cáceres, que agora passa a ser uma escola militar também administrada pelo Governo de Mato Grosso

Data: 14/07/2023 - Por: Da Redação


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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, reafirmou o compromisso de manter o funcionamento das escolas militares no estado e defendeu a expansão desse modelo educacional.

Durante uma entrevista à Rádio Nova Brasil, de São Paulo, o governador explicou que Mato Grosso possui 26 escolas cívico-militares, que não serão descontinuadas, uma vez que não estão sob administração federal.

A exceção é a Escola Estadual Mário Motta, em Cáceres, que agora passa a ser uma escola militar também administrada pelo Governo de Mato Grosso.

"Todas as escolas militares aqui no estado, as 26 que nós temos, estão entre as primeiras nas avaliações de ensino em Mato Grosso e normalmente é assim no Brasil. É algo que dá resultado. Eu já ouvi pais dizendo que o filho melhorou muito nos estudos e no comportamento. Então, por que iríamos acabar com isso?", questionou o governador.

Mauro Mendes ressaltou que algumas pessoas são contrárias às escolas militares por acreditarem que todos os profissionais que atuam nessas unidades são militares e não profissionais da área da educação, o que não é verdade.

"Eu confesso que, quando eu não estava na política, eu achava que tinha um monte de militares lá dentro e que tudo era feito por militares. Mas depois que eu conheci, eu me apaixonei. As escolas militares têm duas coisas fundamentais: disciplina e respeito. E os professores que atuam nessas escolas são os mesmos da rede comum, não há diferença alguma. O aprendizado e a parte pedagógica são iguais", explicou o governador.

Mauro Mendes citou o exemplo da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, que atualmente é a Escola Estadual Militar D. Pedro II, sob a administração do Corpo de Bombeiros.

"Essa escola, ao longo dos anos, foi perdendo importância e diminuindo o número de alunos devido à violência, problemas com crime, brigas e tráfico. Ela estava com quase 800 alunos porque ninguém mais queria estudar lá. Na minha administração, transformamos a escola em cívico-militar, com os bombeiros cuidando. Lá há um oficial dos bombeiros e alguns ajudantes, mas o restante são todos professores da rede, os mesmos que já estavam lá. Hoje ela tem 1600 alunos, há uma disputa para ingressar na escola e uma fila de espera, porque melhorou muito", concluiu o governador.










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