Cuiabá , MT -
-
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Izabel Barrizon, repórter do GD
Atualizada às 9h47 - Jogador do Luverdense Esporte Clube, Diogo Sodré, 26, é detido em um hotel de Cuiabá, suspeito de receptação de veículo com restrições judiciais, após fraude em empresa de locação de Curitiba (PR), cujo prejuízo ultrapassa R$ 3 milhões.
Policiais Civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), de Cuiabá, cumpriram a determinação judicial que impõe a devolução de 16 veículos de luxo a empresa Chinasso Empreendimentos Imobiliários Ltda, localizada em Curitiba (PR), vítima de golpe aplicado pelo suspeito Nelson Nunes da Rosa Júnior, que vendeu indevidamente os carros.
Divulgação![]() Meia do Luverdense Esporte Clube, Diogo Sodré |
Um dos 16 veículos estava em posse do jogador, que se encontrava em um hotel de Cuiabá, no bairro Bandeirantes e foi detido no início da madrugada desta sexta-feira (14).
Sodré, que é meia do time mato-grossense foi detido para prestar esclarecimentos, pois segundo determinação da Delegacia de Estelionato do Paraná, todos os veículos deveriam ser localizados e formalizada a devolução para a empresa.
Ainda segundo a Polícia Civil do Paraná, foi solicitado ao Departamento de Trânsito (Detran) que bloqueasse os 16 veículos fraudados. A caminhonete que estava com o jogador foi apreendida e ele levado para delegacia.
Versão do jogador
Aos policiais civis da Derrfva, Sodré explicou que adquiriu o veículo por R$ 50 mil, após acordo com R.M.C, de Curitiba, e que pagaria o valor restante posteriormente. Em contato com o homem apontado pelo jogador, policiais foram informados, via telefone, de que R.M recebeu o carro do suspeito de estelionato Nelson Nunes da Rosa.
Delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, titular da Derrfva, informou que o jogador foi autuado em flagrante pelo crime de receptação, pagou fiança de R$ 5 mil e liberado para responder em liberdade.
O caso
Fraude milionária ocorreu em 2016, em Curitiba, no Paraná. De acordo com a denúncia do sócio proprietário da empresa Chinasso Empreendimentos Imobiliários Ltda, o acusado Nelson Nunes da Rosa Júnior, firmou contrato de locação de 16 veículos de luxo, que seriam, segundo ele, usados para transporte de políticos.
Entretanto, estelionatário nunca pagou o valor acordado pelo aluguel, e ainda vendeu os veículos indevidamente, causando prejuízo de R$ 3,5 milhões a empresa. Ele foi autuado pelo artigo 171 do Código Penal, estelionato, e todos os veículos deveriam ser apreendidos e devolvidos para a empresa.
Todavia, carros, entre eles, uma BMW X4 e um Ford Fusion, estavam em paradeiro desconhecido. Um desses carros estava em posse do jogador do Luverdense, que possuía inclusive documentação do veículo registrado pela Chinasso.