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O estudo realizado pela FGV mostrou que o custo total da obra, antes estimado em R$ 1,9 bilhão, passou para R$ 3,1 bilhões
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Crédito: Reprodução
O Flamengo divulgou um novo projeto para a construção de seu estádio próprio durante reunião do Conselho Deliberativo nesta quarta-feira (17). O plano anterior apresentou falhas significativas, com custos subestimados e prazos considerados irreais, o que levou a diretoria a propor uma versão mais realista do empreendimento no terreno do Gasômetro, com inauguração prevista apenas para 2036.
O estudo realizado pela FGV mostrou que o custo total da obra, antes estimado em R$ 1,9 bilhão, passou para R$ 3,1 bilhões. A análise também apontou que a receita projetada pelo projeto anterior, baseada em preços de ingressos muito elevados, era superestimada, tornando o estádio pouco acessível ao público.
O cronograma sofreu alterações drásticas. A previsão de inauguração para 2029 foi considerada inviável, principalmente porque será necessário realocar a empresa de gás Naturgy, que ocupa 55% do terreno, processo que levará pelo menos quatro anos. Além disso, a descontaminação do local, etapa obrigatória para obtenção de licenças, deve durar entre 18 e 24 meses. Somando esses prazos, a obra só poderá começar daqui a seis ou sete anos, com conclusão estimada para após 2034.
O novo projeto prevê um estádio com capacidade para 72 mil pessoas e perfil mais popular, com custo total revisado de R$ 2,2 bilhões, com conclusão mínima para julho de 2036.
Quanto ao financiamento, a diretoria planeja utilizar recursos internos do clube, no formato de “poupança”, garantindo que o projeto não comprometa o desempenho esportivo. O uso do modelo SAF foi totalmente descartado pelo presidente Luiz Eduardo Baptista.