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Se a comparação for com os treinadores dos considerados 12 grandes do país, a diferença chega a ser assustadora
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Crédito: Gilvan de Souza/Flamengo
Apesar da campanha de destaque no Flamengo — líder do Brasileirão, candidato ao título da Libertadores e alvo de sondagens do futebol europeu — Filipe Luís tem hoje a menor remuneração entre os treinadores das principais equipes do Brasil.
O ex-lateral foi efetivado no comando do time profissional em outubro do ano passado, após passagem pelo sub-20, e manteve o salário de R$ 300 mil mensais. A diferença para os colegas impressiona: Abel Ferreira, do Palmeiras, recebe R$ 3 milhões, valor dez vezes maior.
A distância salarial se repete em outros clubes tradicionais. Rogério Ceni, técnico do Bahia e ex-jogador rubro-negro, ganha R$ 1,2 milhão, quatro vezes mais do que Filipe. Já nomes como Dorival Júnior (Corinthians), Jorge Sampaoli (Atlético-MG) e Renato Gaúcho (Fluminense) também aparecem bem à frente.
Na Série A, apenas Rafael Guanaes (Mirassol) e Rodrigo Chagas (Vitória) têm vencimentos inferiores. Daniel Paulista, do Sport, recebe praticamente o mesmo. Treinadores como Léo Condé (Ceará), Martín Palermo (Fortaleza) e Thiago Carpini (Juventude) já ultrapassam o rubro-negro.
Mesmo assim, Filipe Luís recusou recentemente uma oferta milionária do Fenerbahce, que pretendia contratá-lo após a saída de José Mourinho. A proposta poderia multiplicar seu salário por dez, mas ele preferiu permanecer no Flamengo, com vínculo até 31 de dezembro.
Confira os salários dos técnicos dos 12 grandes do Brasil:
Abel Ferreira (Palmeiras): R$ 3 milhões
Dorival Júnior (Corinthians): R$ 2 milhões
Jorge Sampaoli (Atlético-MG): R$ 1,9 milhão
Leonardo Jardim (Cruzeiro) e Renato Gaúcho (Fluminense): R$ 1,5 milhão
Juan Pablo Vojvoda (Santos): R$ 1,4 milhão
Hernán Crespo (São Paulo): R$ 1,2 milhão
Fernando Diniz (Vasco): R$ 1,1 milhão
Roger Machado (Inter) e Mano Menezes (Grêmio): R$ 800 mil
Davide Ancelotti (Botafogo): R$ 700 mil
Filipe Luís (Flamengo): R$ 300 mil