Cuiabá , MT -
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Na prática, se o jogador fosse vendido por R$ 10 milhões, o Zenit, dono da outra metade dos direitos, ficaria com R$ 5 milhões, o Corinthians receberia R$ 4,5 milhões e Cury teria direito a R$ 500 mil
Mesmo possuindo 50% dos direitos econômicos de Yuri Alberto, o Corinthians não ficará com metade do valor em caso de venda do atacante. O clube mantém um acordo firmado em 2023 com o empresário André Cury, que garante 10% do montante recebido pelo Timão em qualquer transferência do jogador.
Por exemplo, em uma venda hipotética de R$ 10 milhões, o Zenit, dono da outra metade dos direitos, ficaria com R$ 5 milhões; o Corinthians receberia R$ 4,5 milhões; e Cury teria direito a R$ 500 mil.
O acordo não impede que outros agentes participem das negociações. Porém, qualquer operação precisa incluir a comissão do empresário, que pode abrir mão do valor para facilitar o negócio. Recentemente, isso ocorreu quando a Roma demonstrou interesse em Yuri Alberto, mas o Corinthians decidiu manter o jogador.
Especialistas explicam que a cláusula não caracteriza TPO (Third Party Ownership), prática proibida pela Fifa, já que não dá participação nos direitos do atleta, apenas direito à comissão.
Normalmente, esse tipo de contrato prevê duas comissões: uma sobre o valor da transferência entre clubes e outra sobre o contrato do jogador, incluindo salários, bônus e luvas.
O acordo firmado na gestão de Duilio Monteiro Alves acrescenta um detalhe importante às futuras negociações: caso o Corinthians decida vender Yuri Alberto, além de dividir o valor com o Zenit, terá de cumprir obrigatoriamente o pagamento do percentual ao empresário.