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Em postagem nas redes sociais, ele indicou que pretende lançar uma terceira opção para a presidência da entidade, defendendo a renovação e a construção de um projeto coletivo para o futebol de Mato Grosso
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Crédito: Divulgação
A eleição para a presidência da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), que estava prevista para acontecer no dia 3 de maio, continua envolta em conflitos e impedimentos legais. O processo, marcado por denúncias de irregularidades e questionamentos sobre a elegibilidade dos candidatos, tem sido alvo de suspensões e decisões judiciais consecutivas.
No dia 8 de maio, a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA) concedeu uma liminar que suspendeu novamente o pleito eleitoral da FMF. Na sequência, em 9 de maio, a juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Quarta Vara Cível de Cuiabá, expediu uma decisão proibindo o atual presidente e candidato à reeleição, Aron Dresch, de interferir no processo eleitoral. A medida prevê multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, além de sanções civis, administrativas e penais.
A situação judicial é resultado de um pedido feito pela chapa “Progresso no Futebol”, liderada por Dresch, que questionou a republicação do edital eleitoral realizada pela Comissão Eleitoral da FMF. Desde então, o processo tem passado por uma série de contestações e mudanças, incluindo tentativas de destituição da comissão eleitoral e disputas acirradas entre as chapas.
Com o mandato de Aron Dresch chegando ao fim em 26 de maio de 2025, a Justiça de Mato Grosso nomeou o advogado Thiago Barros como administrador provisório da FMF, diante da ausência de uma nova eleição. Contudo, essa nomeação foi contestada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que alegou que a intervenção judicial contraria as regras da FIFA e o Estatuto do Futebol, que proíbem interferência externa nas entidades esportivas.
Além de Aron Dresch, que busca a reeleição pela chapa “Progresso no Futebol” – ao lado dos vices Aluísio Bassani e Geandre Bucair –, outro concorrente forte é João Dorileo Leal, presidente do Mixto Esporte Clube. Ele lidera a chapa “Federação Para Todos”, com Reydner Souza e Leomar Lauxen como candidatos a vice-presidência.
Na última quarta-feira (9), o jornalista Humberto Frederico anunciou sua saída do cargo de diretor-executivo da FMF. Em postagem nas redes sociais, ele indicou que pretende lançar uma terceira opção para a presidência da entidade, defendendo a renovação e a construção de um projeto coletivo para o futebol de Mato Grosso.
Em meio à indefinição da eleição, surgiu um novo nome para a presidência da FMF: Breno Rodrigues. Apontado como favorito do presidente da CBF, Samir Xaud, Breno atua no Governo de Roraima, mas tem circulado por Cuiabá nos últimos dias para divulgar sua candidatura. Apesar de não possuir vínculos diretos com o futebol profissional local, ele aposta na influência política para disputar o comando da Federação.
A eleição definirá o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol para o mandato de quatro anos, de maio de 2025 a maio de 2029, além dos vice-presidentes e dos membros do Conselho Fiscal.