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Eleição segue sem data definida enquanto Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem analisa novo recurso contra publicação de edital
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Crédito: Assessoria / FMF
O processo eleitoral da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) foi mais uma vez suspenso. A interrupção aconteceu após a Chapa Progresso no Futebol, encabeçada por Aron Dresch, conseguir uma nova liminar junto à Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA), questionando a republicação do edital de convocação para as eleições da entidade.
A decisão liminar contesta a atualização do cronograma eleitoral, promovida pela Comissão Eleitoral da FMF no dia 25 de junho, em reunião realizada após a retomada de sua autonomia. A comissão havia reestabelecido os prazos para registro e análise das chapas, alegando necessidade de reorganização após o período em que o processo esteve paralisado pela Justiça Comum.
Segundo o interventor Luciano Hocsman, nomeado pela CBF para conduzir a FMF, a republicação do edital visava garantir maior clareza e legalidade ao processo, seguindo o estatuto da entidade. Ele destacou que, diante da suspensão anterior e das falhas administrativas, era essencial redefinir os prazos para dar continuidade ao pleito de forma regular.
A Comissão Eleitoral também justificou a decisão com base em dificuldades estruturais enfrentadas pela entidade e na necessidade de garantir a plena atuação de seus membros.
Com a nova decisão da CBMA, o processo eleitoral da FMF volta a ficar suspenso por tempo indeterminado, até que o mérito da liminar seja julgado.
A eleição da FMF, originalmente marcada para o dia 3 de maio, foi adiada após decisões judiciais que apontaram possíveis irregularidades na condução do processo e levantaram dúvidas sobre a elegibilidade de algumas candidaturas. A disputa entre os grupos concorrentes se intensificou, resultando em tentativas de dissolução da Comissão Eleitoral.
Com o fim do mandato de Aron Dresch em 26 de maio de 2025, a Justiça Estadual nomeou provisoriamente o advogado Thiago Barros para a presidência da federação. A decisão foi contestada pela CBF, que alegou interferência indevida no futebol, contrariando normas da FIFA.
A entidade nacional então indicou Luciano Hocsman, presidente da Federação Gaúcha, como interventor, com a aprovação da Justiça. Ficou determinado que o novo processo eleitoral seria supervisionado pela CBMA, garantindo autonomia e legalidade. No entanto, com mais uma liminar concedida à Chapa Progresso no Futebol, a disputa segue sem definição.