Cuiabá , MT -
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A Federação Mato‑Grossense de Futebol (FMF) confirmou a nulidade da eleição realizada em maio de 2025 e iniciará, sob intervenção, um processo eleitoral completamente reformatado após detectar falhas que comprometeram a lisura do antigo pleito.
Suspensões sucessivas – A votação, marcada inicialmente para 3 de maio, foi barrada por decisão judicial na véspera e remarcada para o dia 10.
Suspeita de fraude – Mesmo adiada, a eleição seguiu sob denúncias de compra de votos e falta de transparência.
Ação do Ministério Público – O MP abriu inquérito, exigindo estatuto, lista de eleitores, atas da comissão eleitoral e detalhes do sistema de votação; inconsistências foram apontadas.
Em 25 de junho, a Comissão Eleitoral Apartada e Independente, no Procedimento Arbitral de Emergência nº 2025.01075, declarou nulo todo o processo — o que gerou a extinção da ação judicial e liberou a federação para reiniciar a escolha da diretoria.
Novo edital – O interventor Luciano Hoscman publicará um edital com datas inéditas para inscrição, impugnação e homologação das chapas.
Base jurídica – A comissão eleitoral seguirá a Lei Pelé, a Lei Geral do Esporte e os estatutos da CBF e da própria FMF.
Garantia de independência – Se algum integrante da comissão for afastado, o CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem) indicará substitutos para assegurar continuidade e imparcialidade.
“Será divulgado um calendário completamente novo, respeitando o regulamento eleitoral aprovado pela Comissão e assegurando amplo acesso a todos os interessados”, diz nota oficial.
A presidência da FMF está vaga desde 26 de maio, quando terminou o mandato de Aron Dresch. A expectativa é que o novo calendário seja anunciado nos próximos dias, restabelecendo a confiança de clubes e ligas no processo de escolha da cúpula da federação.