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Na terça-feira (10), o Brasil venceu o Paraguai por 1 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo, e carimbou de vez seu passaporte para a Copa do Mundo de 2026
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Crédito: ETTORE CHIEREGUINI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ES
A estreia de Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira durante a primeira Data Fifa do novo ciclo trouxe um misto de esperança e cautela. Na terça-feira (10), o Brasil venceu o Paraguai por 1 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo, e carimbou de vez seu passaporte para a Copa do Mundo de 2026.
Além da classificação, o jogo marcou uma conquista simbólica: pela primeira vez nas Eliminatórias, o Brasil terminou uma partida sem sofrer gols. O técnico italiano manteve a formação defensiva com Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro — e o resultado foi positivo.
Um dos destaques foi o estreante Alexsandro, lateral do Lille, que surpreendeu positivamente e deixou o campo aplaudido pelos torcedores em sua primeira partida com a camisa da Seleção.
No ataque, Ancelotti buscou alternativas. Abriu o meio-campo com três volantes e reposicionou jogadores para dar mais mobilidade e criação ofensiva. A estratégia funcionou, especialmente com Vinícius Júnior, que marcou o primeiro gol da nova era da Seleção. O reencontro com o técnico que o lapidou no Real Madrid foi promissor. Porém, Vini Jr. levou cartão amarelo e está fora da próxima partida, contra o Chile.
A ausência do craque poderá ser compensada com os retornos de Rodrygo, Estêvão e até Éder Militão, que se recupera de lesão no joelho. A comissão técnica está de olho na condição física desses atletas para reforçar o grupo nas próximas datas.
Apesar da vitória, o placar mínimo deixou uma sensação de que a equipe ainda tem mais a mostrar. Finalizações desperdiçadas impediram uma vitória mais convincente, e isso será ponto de atenção nas próximas semanas.
O próximo compromisso da Seleção será contra o Chile, nos dias 9 ou 10 de setembro, com provável palco no Maracanã — desejo pessoal de Ancelotti, que quer sentir de perto a vibração da torcida no templo sagrado do futebol brasileiro.
"Levar a Seleção para diferentes cantos do Brasil é importante. Isso alimenta a paixão pelo time e pelo esporte", afirmou o treinador.
Encerrando as Eliminatórias, o Brasil enfrentará a Bolívia, fora de casa, na temida altitude de El Alto (4.150 metros). Mesmo já garantido na Copa, Ancelotti promete manter o foco total.
Além das partidas oficiais, o técnico projeta amistosos em outubro e novembro, com adversários de diversos continentes. Um duelo contra o Real Madrid — seu ex-clube — também está em estudo.
Fora de campo, a presença de Neymar ainda é incerta. O camisa 10 segue em recuperação, mas mantém diálogo com Ancelotti. Segundo o treinador, ele poderá retornar assim que estiver em plena forma.
"Neymar tem qualidade para jogar em várias posições. Ele é um jogador diferenciado e pode atuar onde for necessário, seja centralizado ou aberto pelo lado", destacou Ancelotti.
Com novos nomes surgindo e ajustes em andamento, a nova fase da Seleção já começou — e promete ser movimentada até 2026.