Cuiabá , MT -
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O interventor nomeado pela CBF para comandar a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Luciano Hocsman, ainda não definiu uma data para a realização da próxima eleição na entidade. Desde o fim do mandato de Aron Dresch, em 25 de maio, a FMF está sob intervenção, após a Justiça suspender a eleição marcada para 3 de maio, devido a denúncias de irregularidades envolvendo supostas coações, falsificação de documentos e compra de votos.
Em entrevista coletiva realizada na última segunda-feira (2), na sede da FMF em Cuiabá, Hocsman explicou que ainda está conhecendo a situação e que só anunciará o calendário eleitoral quando estiver completamente seguro do cenário. “Sabemos da expectativa dos clubes e dirigentes, mas é necessário que tudo esteja devidamente organizado para garantir a lisura do processo”, comentou.
O interventor, que também preside a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), afirmou que, caso os estatutos permitam, Aron Dresch poderá tentar uma nova candidatura. No entanto, ainda não há definição sobre a retomada do processo eleitoral, se haverá um novo edital ou se será dado seguimento à eleição suspensa.
Além do aspecto eleitoral, Hocsman destacou a preocupação com os atrasos no calendário das competições estaduais, especialmente da Segunda Divisão e da categoria Sub-20, e sinalizou que a prioridade será colocar os torneios em dia para evitar prejuízos aos clubes.
Antes da coletiva, o interventor se reuniu com funcionários da federação e também com dirigentes que apoiam a antiga gestão, como os representantes do Ação e do Dom Bosco, demonstrando que o diálogo com diferentes grupos será mantido durante a intervenção.
Sobre a situação financeira da FMF, que enfrenta bloqueios judiciais e dívidas que envolvem o Estádio Presidente Dutra como garantia, Hocsman afirmou que pretende buscar soluções para fortalecer o futebol mato-grossense, ressaltando o potencial do estado em ter mais clubes nas competições nacionais, além do atual representante, Cuiabá.