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Cuiabá , MT - -


Presidente da FMF, Aron Dresch, se despede em comunicado público

Segundo mandato de Dresch acabou na última segunda-feira; gestor tenta a reeleição

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   Data: 28/05/2025 - Por: Da Redação

Na noite desta terça-feira (27), Aron Dresch publicou uma nota oficial marcando sua despedida da presidência da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF). A saída ocorre um dia após o encerramento de seu segundo mandato, que se encerrou na segunda-feira (26). A íntegra da nota de despedida está disponível ao final da matéria.

Dresch, que tenta se manter no comando da entidade por meio da chapa “Federação Para Todos”, disputa a presidência contra Dorileo Leal, que lidera a chapa de oposição intitulada “Progresso no Futebol”.

No entanto, o processo eleitoral da FMF está suspenso desde o dia 3 de maio. A decisão foi tomada pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 4ª Vara Cível de Cuiabá, após a identificação de supostas irregularidades tanto na condução da atual gestão quanto no andamento da eleição.

Diante do impasse, a magistrada nomeou o advogado Thiago Dayan da Luz Barros como interventor da federação. Ele ficará responsável, de forma provisória, por manter o funcionamento institucional da FMF, coordenar a organização de um novo pleito e prestar contas mensalmente à Justiça.

 

A federação segue agora sob administração judicial, à espera de uma definição sobre seu futuro comando.

Veja a nota publicada por Aron Dresch

 

Boa noite, meus amigos, em especial aos clubes a quem tenho tanto respeito e com quem trabalhei juntamente neste tempo todo.

 

Me despeço — por ora — da Federação.

 

Mas faço questão de ser claro: não saio por intervenção, revogação, ou qualquer invalidação da minha gestão. Isso é bobagem. Nada disso se sustenta.

 

O que houve foi apenas o entendimento da Justiça de que há uma lacuna no processo sucessório, vez que não houve eleição. E, diante disso, foi nomeado um administrador provisório. Simples assim.

 

E quando a Justiça determina, a gente cumpre. Como sempre fizemos: dentro da lei.

 

Não há juízo algum contra os meus atos. A legitimidade da minha gestão segue intacta. Está tudo certo.

 

Vamos lembrar que o futebol se faz em campo, nos treinos, no dia a dia.

 

Que o foco precisa ser a bola rolando, os clubes crescendo.

 

Que as eleições precisam acontecer porque o futebol não pode parar.

 

E o que não pode parar também são as conquistas que construímos juntos:

 

_ Entramos no circuito nacional e internacional dos campeonatos mais importantes

 

_Recebemos a Copa América, Sul Americana, e tantas outras;

 

_ Alcançamos um recorde do número de jogos, só em 2024 foram 511, isso nunca tinha nem sido imaginado, inclusive parabéns para os clubes;


– Aumentamos o número de clubes filiados e participantes dos campeonatos, incluindo categorias de base e futebol feminino;

 

_Investimento nas categorias de base, fundamental pro crescimento disso tudo;


_ Valorizamos as competições regionais, com premiações recordes, transmissões e maior visibilidade nacional para os nossos atletas.

 

O que tem que vencer é da vontade dos clubes.

 

E que continue sendo democrático, exatamente do jeito que trouxemos até aqui, porque qualquer coisa diferente disso é RETROCESSO.

 

Nós queremos progresso no futebol.

 

Eu espero que isso não seja uma despedida, mas sim um até breve.

 

Bem breve – se for da vontade daqueles que suam verdadeiramente pelo nosso futebol.

 

Até mais.

 

Aron Dresch