Cuiabá , MT -
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O Palmeiras foi punido pela Conmebol com uma multa de 50 mil dólares (cerca de R$ 286 mil) devido a um ato racista cometido por um torcedor durante a partida contra o Cerro Porteño, no dia 9 de abril, no Allianz Parque, pela Copa Libertadores. O torcedor direcionou gestos discriminatórios a representantes do clube paraguaio que estavam em um dos camarotes do estádio.
Após o ocorrido, o Palmeiras rapidamente identificou o torcedor com a ajuda do sistema de reconhecimento facial e das câmeras de vigilância. Ele foi excluído do programa de sócio-torcedor Avanti e banido dos jogos no Allianz Parque. O clube também informou que acionará a Justiça para buscar o ressarcimento do valor da multa diretamente com o responsável.
A penalidade aplicada ao Palmeiras é equivalente à que o próprio Cerro Porteño recebeu por um caso similar na Libertadores Sub-20, quando torcedores do clube paraguaio proferiram ofensas racistas contra o jogador Luighi. No entanto, na ocasião, os autores não foram identificados.
Posicionamento do clube
Em nota oficial, o Palmeiras reafirmou que não tolera atos de preconceito e discriminação, especialmente em seus domínios, e reforçou seu compromisso com o combate ao racismo nos estádios. O clube também registrou um boletim de ocorrência para que o caso seja devidamente investigado pelas autoridades competentes.
Protesto da torcida
Antes do duelo contra o Cerro Porteño, torcedores do Verdão espalharam cartazes nas imediações do Allianz Parque com mensagens como “Conmebol racista” e “Racismo não! Estamos atentos”. Durante a partida, os cânticos também foram de protesto: “Racismo é crime, não é provocação” foi uma das frases entoadas nas arquibancadas.