Cuiabá , MT -
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A eleição que definiria a nova diretoria da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) pelos próximos quatro anos foi suspensa na manhã deste sábado (3), em Cuiabá, por determinação judicial. A decisão liminar foi entregue por uma oficial de justiça cerca de 10 minutos antes do início da votação, previsto para as 9h, na sede da entidade.
A medida atende a uma ação protocolada pela chapa “Federação Para Todos”, liderada pelo empresário João Dorileo Leal. A oposição apontou irregularidades no processo eleitoral, argumentando que a suspensão busca assegurar maior transparência e legalidade ao pleito.
Entre os pontos questionados, está a exclusão de última hora do clube Campo Novo do Parecis, que apoiava a chapa de Dorileo, além da suspeita de inclusão irregular do clube Juara, supostamente em benefício da candidatura da situação.
“A suspensão foi necessária diante da falta de isonomia e da desigualdade entre as chapas. Acreditamos que a medida preserva o Estado Democrático de Direito e garante a realização de uma eleição justa e transparente em nova data”, afirmou o advogado da oposição, Antônio Eduardo Costa Silva.
A movimentação no prédio da FMF começou logo cedo, com controle rigoroso de acesso e conferência de nomes na entrada. Pela primeira vez, a votação ocorreria com portões fechados, e o acesso da imprensa só seria permitido após o encerramento do processo.
A votação previa a participação de representantes de 21 clubes e uma liga, conforme a lista divulgada pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), responsável por mediar o processo eleitoral.
O atual presidente da FMF, Aron Dresch, candidato à reeleição, busca seu terceiro mandato consecutivo. No comando da entidade desde 2017, o ex-presidente do Cuiabá pode alcançar 12 anos à frente da federação caso seja reconduzido ao cargo.
Do outro lado, Dorileo Leal, presidente da SAF do Mixto, lidera a principal chapa de oposição. Conhecido pelo trabalho à frente do Tigre, ele tem sido um dos principais críticos da atual gestão da FMF.