Cuiabá , MT -
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A derrota do Real Madrid por 3 a 0 para o Arsenal, nesta terça-feira (8), pela ida das quartas de final da Champions League, não apenas abalou os bastidores do clube merengue como também movimentou os corredores da CBF. O presidente Ednaldo Rodrigues voltou a enxergar como real a chance de contar com Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira antes mesmo da Copa do Mundo de 2026.
A crise vivida pelos espanhóis nas últimas semanas vem sendo acompanhada com atenção pela CBF. O revés em Londres, somado ao desempenho irregular na La Liga e à classificação suada contra a Real Sociedad na Copa do Rei, reforça a pressão sobre o técnico italiano. A avaliação dentro da entidade é que o cenário pode facilitar uma negociação com Ancelotti ainda antes da próxima Data Fifa, em junho.
Apesar do desejo declarado da CBF pelo italiano desde o ano passado, o plano sempre esbarrou no contrato vigente com o Real Madrid. Mas os recentes tropeços do clube e a proximidade da final da Copa do Rei contra o Barcelona, marcada para 26 de abril, podem mudar tudo. O jogo é considerado chave para o futuro de Ancelotti.
Internamente, a entidade brasileira já havia desenhado um plano de espera até maio, apostando em Jorge Jesus como opção mais viável. O português segue no Al Hilal e disputa a final da Liga dos Campeões da Ásia no dia 3 de maio. Já Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, recebeu apenas sondagens informais até o momento.
Por outro lado, em Madri, a diretoria merengue começa a discutir o nome de Xabi Alonso como possível substituto. Com grande destaque no Bayer Leverkusen, o ex-meia tem sido cotado como favorito para assumir o comando do Real já na próxima temporada.
Fontes ligadas a Ancelotti apontam que o técnico está disposto a avançar nas conversas com a CBF, mas reforçam que qualquer decisão depende do aval de Florentino Pérez. A saída do italiano só deve ser concretizada após o fim da campanha do Real em todas as competições — o que pode ocorrer ainda em abril, caso o time fracasse na Champions e na Copa do Rei.
Neste cenário, o que antes era visto como um sonho distante se torna cada vez mais palpável para a CBF. Resta saber se Arsenal e Barcelona completarão a missão e abrirão o caminho para Ancelotti vestir o verde e amarelo ainda em 2025.