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Eleições para presidência da CBF em 2025 já têm data marcada; saiba mais

Pleito realizado na sede da confederação, no Rio de Janeiro, escolherá chefe do executivo, oito vice-presidentes e seis membros, entre efetivos e suplentes, do conselho

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   Data: 17/03/2025 - Por: Da Redação

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizará a eleição para sua presidência no dia 24 de março, véspera do confronto entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Além do presidente, o pleito também definirá os oito vice-presidentes e os membros do Conselho Fiscal, que terão mandato de quatro anos.

As chapas interessadas em disputar a eleição devem se inscrever até o dia 19 de março. Entre os possíveis concorrentes, o ex-jogador Ronaldo era um dos nomes cogitados, mas desistiu por falta de apoio das federações estaduais. O favoritismo na disputa recai sobre o atual presidente, Ednaldo Rodrigues, que já conta com o apoio declarado de 23 das 27 entidades filiadas.

Para viabilizar uma candidatura, é necessário o apoio mínimo de quatro federações estaduais e quatro clubes das Séries A e B do Brasileirão. Sem esse respaldo, Ronaldo não conseguiu oficializar sua candidatura. "Se aqueles que têm o poder de decisão acreditam que o futebol brasileiro está no caminho certo, pouco importa minha opinião", afirmou ele em suas redes sociais ao justificar a desistência.

Ednaldo Rodrigues e seu caminho na CBF

Ednaldo Rodrigues assumiu a presidência da CBF em 2021 de forma interina, após a saída de Rogério Caboclo. Em 2022, foi eleito oficialmente, mas sua gestão sofreu um revés em dezembro de 2023, quando foi afastado por determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), sob alegação de irregularidades no processo eleitoral.

No entanto, em janeiro de 2024, uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, garantiu sua volta ao comando da CBF. A decisão evitou um possível banimento da seleção brasileira das competições internacionais, já que a Fifa e a Conmebol consideraram a destituição de Ednaldo uma interferência externa na entidade. Em fevereiro, a Justiça do Rio arquivou a ação, consolidando a permanência do dirigente no cargo.