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Delator de CPI diz que Paquetá prometeu cartão como 'presente de aniversário' ao irmão e ele pode não jogar no Flamengo e em nenhum clube
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Crédito: Richard Pelham/Getty Images
Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham e da Seleção Brasileira, foi citado em um depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. O delator Bruno Lopez afirmou que o jogador teria recebido um cartão amarelo como um "presente de aniversário" para seu irmão, Matheus Tolentino.
Segundo o relatório, Marlon Bruno Nascimento da Silva foi o responsável por repassar essa informação a Lopez. O lance ocorreu na partida entre West Ham e Aston Villa, no dia 12 de março de 2023, data em que o irmão de Paquetá completou 28 anos. Com essa revelação, a situação do atleta se complica ainda mais.
Mais detalhes da denúncia
No mesmo dia, Lopez teria realizado uma aposta em um jogo do Betis, da Espanha, envolvendo Luiz Henrique, ex-Botafogo e atualmente no Zenit. De acordo com o delator, Marlon confirmou que o atacante também receberia um cartão amarelo naquela partida, mas não forneceu mais informações.
Além disso, documentos indicam que Marlon teria recebido R$ 97 mil em cinco transações feitas por Bruno Tolentino, tio de Paquetá. O relatório ainda aponta que Marlon seria amigo próximo do irmão do jogador. Lopez, por sua vez, é identificado como um dos líderes do esquema investigado pela Operação Penalidade Máxima.
Flamengo monitora a situação
Enquanto Paquetá enfrenta incertezas, seu empresário esteve no Ninho do Urubu na última terça-feira para se reunir com o diretor de futebol do Flamengo, José Boto. O clube acompanha a situação do jogador e aguarda o desfecho do julgamento na Inglaterra, previsto para março, antes de definir qualquer movimentação para um possível retorno do meia ao futebol brasileiro.