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Em votação clubes e Federação decidiram pelo fim da competição
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Crédito:
A Copa FMF chegou ao fim após 19 anos, conforme anunciado pelo presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Aron Dresch, durante entrevista ao podcast Põe na Conta. A decisão foi tomada em conjunto com os clubes participantes, que apontaram custos elevados e baixo apelo como os principais motivos para encerrar a competição.
— A falta de interesse dos clubes foi determinante. O Campeonato Mato-grossense será o foco principal, concentrando todas as vagas para competições nacionais. A Copa FMF era pouco atrativa e financeiramente inviável — explicou Dresch.
O calendário do segundo semestre será reformulado para priorizar competições de base, como o Sub-20.
— O Sub-20 tem mais adesão dos clubes, custos menores e o objetivo de revelar jogadores. Será nossa principal aposta — detalhou o presidente.
O diretor Diogo Carvalho lembrou como a Copa FMF evoluiu ao longo dos anos:
— Iniciamos como uma competição Sub-20, mas depois abrimos para jogadores profissionais. No entanto, o aumento dos custos inviabilizou sua continuidade.
A partir de 2025, as vagas para Série D, Copa do Brasil e Copa Verde serão definidas exclusivamente pelos resultados do Campeonato Mato-grossense.
No conselho arbitral, a maioria dos clubes optou pelo fim da Copa FMF. O Cuiabá foi o único a votar pela manutenção, enquanto o Sport Sinop esteve ausente.
Leomar Pinto, presidente do Nova Mutum, destacou o impacto financeiro positivo da decisão:
— Sem a Copa FMF, ganhamos fôlego para investir em categorias de base e, futuramente, no futebol feminino. Essa mudança é um alívio para os clubes.
Por outro lado, Aluízio Bassani, presidente do Luverdense, lamentou o fim do torneio, mas apoiou a decisão coletiva:
— Temos orgulho da nossa história na Copa FMF, com quatro títulos. Infelizmente, os custos inviabilizaram sua continuidade, e entendemos a necessidade da mudança.