Cuiabá , MT -
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Ana Vitória, que fez história ao se tornar a primeira medalhista olímpica de Mato Grosso, retornou a Rondonópolis, sua cidade natal, para comemorar a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Paris. Em entrevista ao ge, a jogadora destacou seu orgulho por ser a primeira atleta do estado a alcançar tal feito e compartilhou suas ambições para a Copa do Mundo Feminina de 2027.
Recebida com uma calorosa recepção, Ana Vitória falou sobre a emoção de ser uma inspiração para sua cidade.
– Foi uma experiência única, algo muito especial. Nunca tinha vivido algo assim. Desde o momento em que cheguei ao aeroporto, senti todo o carinho, especialmente das crianças, o que me tocou profundamente. A comemoração no carro de bombeiros também foi um momento muito especial e inesquecível.
Após conquistar a prata em sua estreia nas Olimpíadas, a meio-campista do Atlético de Madrid mantém a ambição de alcançar novas metas.
– Sempre quis ser uma atleta olímpica, esse era meu sonho desde o início. Ainda tenho o desejo de conquistar a medalha de ouro, mas ser a primeira mato-grossense a ganhar uma medalha olímpica tem um gosto especial. Tenho muito orgulho de ser de Mato Grosso, de ser rondonopolitana.
Ao refletir sobre a campanha da seleção brasileira feminina nas Olimpíadas, Ana Vitória relembrou as vitórias contra França e Espanha e a dura derrota para os EUA na final.
– É difícil descrever em uma palavra, mas pessoalmente, eliminar a França foi extremamente gratificante. Vencer a Espanha foi um momento mágico. Já a final, é algo que ainda custa a aceitar. Jogamos bem, tivemos várias chances de gol, até mais que os EUA.
Após sua participação no Mundial de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, onde foi a primeira mato-grossense a disputar uma Copa do Mundo, Ana já está de olho na edição de 2027, que será realizada no Brasil, com Cuiabá como uma das sedes.
Agora, ela segue para a Espanha, onde se reapresentará ao Atlético de Madrid, mas já com foco no que precisa fazer para representar Rondonópolis na próxima Copa.
– Estou muito ansiosa para essa Copa, mas sei que preciso estar preparada. Não basta apenas querer participar, é preciso planejar e trabalhar para isso. Jogar com a Seleção na Arena Pantanal seria um sonho realizado, algo que nunca imaginei quando criança, mas que hoje seria extremamente especial.