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Maior medalhista brasileiro nas Paralimpíadas vê potencial para mais visibilidade dos jogos e dos atletas

Daniel Dias, que conquistou 27 medalhas na natação paralímpica pelo Brasil, também considera o apoio empresarial aos atletas como fundamental para o esporte

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   Data: 16/08/2024 - Por: Da Redação

O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris com um total de 20 medalhas: três de ouro, sete de prata e dez de bronze, marcando a segunda melhor campanha em número de pódios na história do país.

Agora, os fãs de esportes já podem se preparar para o próximo grande evento: os Jogos Paralímpicos, que acontecem de 28 de agosto a 8 de setembro, reunindo atletas com alguma deficiência. Nesta edição, o Brasil não contará com seu maior nome paralímpico, Daniel Dias, que se aposentou em 2021 após conquistar 27 medalhas em quatro edições dos Jogos.

Agora, ele estará na torcida, observando como as Paralimpíadas ainda lutam por mais visibilidade em comparação às Olimpíadas, embora acredite que isso tem melhorado a cada edição. Segundo Daniel, o crescimento da relevância das Paralimpíadas depende de uma maior cobertura dos jogos e esportes para paratletas, além de mais apoio empresarial.

A origem dos Jogos Paralímpicos remonta ao período pós-Segunda Guerra Mundial, quando o neurologista alemão Ludwig Guttmann sugeriu o uso do esporte na reabilitação de pessoas com deficiência, especialmente veteranos de guerra no Reino Unido. Em 1948, no mesmo dia da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, ele organizou os Jogos de Stoke Mandeville para pessoas com deficiência, dando início ao movimento que se transformaria nas Paralimpíadas. A primeira edição oficial ocorreu em 1960, em Roma.

O Brasil estreou nos Jogos Paralímpicos em 1972, em Heidelberg, Alemanha Ocidental, com apenas 20 atletas. Desde então, o número de participantes brasileiros cresceu significativamente, e para Paris, o país enviará uma delegação de 271 atletas, a segunda maior da história, superada apenas pelos 298 competidores nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016. Daniel Dias acredita que as conquistas brasileiras têm sido fundamentais para aumentar a visibilidade dos Jogos no país. "Na minha opinião, as Paralimpíadas têm menos visibilidade, mas as nossas medalhas e o fato de ficarmos entre os dez primeiros no quadro de medalhas estão ajudando a mudar isso", afirmou.