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Faltando dois meses para as Paralimpíadas, atletas brasileiros se preparam intensamente para conquistar medalhas

Além do treinamento, os competidores estão de olho nas tecnologias assistivas para PCDs, que são importantes para que disputem o pódio em alto nível

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   Data: 21/06/2024 - Por: Da Redação

Faltam apenas dois meses para as Paralimpíadas de Paris 2024, a maior competição paradesportiva do mundo, realizada a cada quatro anos desde 1948. Este ano, os jogos ocorrem de 28 de agosto a 8 de setembro. O Comitê Paralímpico Internacional espera reunir cerca de 4,4 mil paratletas, enquanto o comitê brasileiro planeja enviar 250 competidores. Com muitos atletas já classificados, a preparação está intensa, focando especialmente em tecnologias assistivas.

Até maio deste ano, 167 atletas brasileiros haviam se classificado para Paris, conforme o Comitê Paralímpico Brasileiro. Entre eles está a nadadora Mariana Gesteira, de Vitória (ES), qualificada para os 50 e 100 metros livre e 100 metros costas. Mariana ainda aguarda convocação para as provas de revezamento. Seus treinos se intensificaram e se tornaram mais específicos à medida que os jogos se aproximam.

"Estamos focados nas provas para as quais me classifiquei. Tenho realizado trabalhos anaeróbicos e estou ansiosa pela chegada dos jogos, mantendo-me presente e focada", afirma Mariana.

No paraciclismo, Sabrina Custódia, de São Paulo, também garantiu sua vaga. Após se recuperar de uma cirurgia na clavícula, Sabrina está em ritmo intenso de preparação, treinando para as provas de estrada e pista, além de fortalecimento.

"Depois da cirurgia, aumentei a intensidade dos treinos para alcançar meu melhor desempenho. Estou treinando de segunda a sábado, às vezes de segunda a segunda", explica Sabrina.

Tecnologia assistiva é essencial para muitos atletas. Mariana, por exemplo, usa uma cadeira de rodas e uma scooter devido à Síndrome de Arnold-Chiari, que afeta seu equilíbrio e coordenação. A manutenção preventiva desses equipamentos é crucial para evitar problemas durante as competições.

Mariana levará seus equipamentos para revisão na Ottobock antes das Paralimpíadas. A empresa, que também fornece as próteses de Sabrina, investe significativamente no suporte técnico e na qualidade dos equipamentos. Thomas Pfleghar, diretor técnico da Ottobock na América Latina, ressalta a importância das manutenções para garantir o desempenho dos atletas.

Sabrina, que teve parte da perna direita amputada, já fez a manutenção de suas próteses e usa uma prótese específica para competir. A Ottobock investe cerca de R$ 11,5 milhões em nove atletas brasileiros e destina 4,5 milhões de euros para os Jogos Paralímpicos de Paris.

O apoio da Ottobock visa melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, incentivando o esporte e proporcionando tecnologia avançada para que atletas como Sabrina e Mariana possam alcançar títulos e medalhas.