Cuiabá , MT -
-
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A equipe mato-grossense que está competindo no Mundial de Robótica em Houston, nos Estados Unidos, se destaca como a única entre as sete representantes do Brasil formada exclusivamente por estudantes da rede pública.
Esses jovens ingressaram na competição global, reconhecida como uma das maiores do segmento, graças aos resultados alcançados durante o programa de robótica implementado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em colaboração com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
O evento teve início nesta quarta-feira (17.04) e prossegue até sábado (20.04).
O professor Américo Koji Tanji, membro da equipe de Mato Grosso, salientou que a participação no evento reflete os substanciais investimentos na Educação em Mato Grosso, além da qualidade do ensino oferecido nas escolas estaduais.
“Isso evidencia o compromisso do Governo do Estado e as parcerias bem-sucedidas, mostrando que estamos à altura de muitas escolas particulares. Nossos alunos têm as mesmas oportunidades e qualidade de ensino que muitas escolas privadas em todo o Brasil”, enfatizou.
A equipe desenvolveu um robô, chamado "Coqueirinho 2.0", que pesa 56 kg e mede 1,2 metro de altura.
Batizada de Canintec, a equipe é composta por oito estudantes de quatro escolas estaduais de Sinop: Nilza de Oliveira Pipino, Edeli Montavani, João Olímpio Pissinati Guerra e Enio Pipino.
O professor Daniel Rodrigues, instrutor do Senai, observou que a capacitação em robótica oferecida pela rede estadual está preparando os jovens para um mercado de trabalho promissor.
“A robótica tem grande aplicação na indústria atualmente, e a demanda por profissionais nessa área está em alta. Portanto, essas aulas são extremamente promissoras para os alunos, pois não se trata apenas de construir um robô. O aluno que se destacar nessa área contribuirá para impulsionar a economia”, afirmou.

Uma das integrantes da equipe, a estudante Rafaela Rodrigues, ressaltou que o projeto integra a teoria aprendida em sala de aula com a prática, oferecendo uma experiência educacional enriquecedora.
“Nós aplicamos o conhecimento teórico adquirido durante as aulas na prática da robótica. É um complemento perfeito, pois nos dedicamos totalmente à teoria durante as aulas e aplicamos o que aprendemos na prática, durante o contraturno, nas sessões de robótica”, explicou.

Os estudantes estão participando da competição na categoria First Robotics Competition (FRC), que é desafiadora e envolve robôs de grande porte projetados para realizar tarefas específicas, como arremessar objetos em alvos determinados.