Untitled Document
Cuiabá , MT - -


Multa torna-se um obstáculo, e o Santos adota abordagem cautelosa com Carille

Para assegurar a contratação de Carille, o Santos precisa desembolsar o montante de U$ 1,5 milhão ao V-Varen Nagasaki, clube japonês que mantém contrato com o treinador brasileiro

ESSA NOTÍCIA É UM OFERECIMENTO:


   Data: 19/12/2023 - Por: Da Redação

A nova gestão do Santos adota uma postura cautelosa nas negociações com Fábio Carille. O clube reconhece que a multa de U$ 1,5 milhão, aproximadamente R$ 7,4 milhões, representa um desafio significativo para concretizar o retorno do treinador à Vila Belmiro. O Santos enfrenta uma crise financeira nos últimos anos, agravada pela recente queda para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Para assegurar a contratação de Carille, o Santos precisa desembolsar o montante de U$ 1,5 milhão ao V-Varen Nagasaki, clube japonês que mantém contrato com o treinador brasileiro até o final do próximo ano. Esta multa é o único entrave para que o clube brasileiro oficialize o retorno de Carille para a temporada de 2024.

Apesar de já terem sido acertados os principais pontos da negociação entre Santos e o técnico, o acordo ainda não foi concretizado, pois Carille só poderá deixar o time japonês mediante o pagamento integral da rescisão contratual. O treinador, que se tornou o favorito do presidente eleito do Santos, Marcelo Teixeira, ainda em processo de posse, substituiria Marcelo Fernandes, que assumiu interinamente no final do Brasileirão após a queda do time.

A possibilidade de contratar Thiago Carpini, do Juventude, foi tentada por Teixeira, mas sem êxito. Agora, a aposta principal recai sobre Carille, que já havia sido cogitado para retornar ao Santos em outros momentos ao longo deste ano, embora as negociações não tenham progredido em 2023. Carille comandou a equipe da Vila Belmiro entre o segundo semestre de 2021, quando evitou o rebaixamento, e o início de 2022.

Nos últimos anos, o Santos enfrentou desafios financeiros, resultando até em punições da FIFA devido a atrasos nos pagamentos de contratações. Embora as dívidas tenham sido amenizadas durante a gestão de Andres Rueda, a situação tende a se complicar novamente em 2024 devido à queda para a Série B, uma competição que proporciona receitas menores aos clubes em termos de direitos de transmissão televisiva.