Data: 06/12/2023 - Por: Da Redação
Com o Brasileirão chegando ao fim e sem grandes aspirações nesta temporada, o São Paulo já está focado no planejamento para 2024. A atenção da torcida concentra-se no futuro de Lucas Moura, cujo contrato expira no final do ano. Em uma entrevista na noite desta segunda-feira, o presidente do clube, Julio Casares, expressou otimismo em relação à renovação com o ídolo.
"Estamos cuidando da renovação e estamos otimistas. Temos que considerar o lado da família e do atleta. Ainda há um jogo pela frente, e depois vamos nos sentar. Vou dizer que estamos otimistas, mas com respeito ao mercado. Se por acaso surgir uma proposta que não possamos igualar, torna-se inevitável ele não ficar. No entanto, acredito que essa conquista e o que ele encontrou no São Paulo farão com que a família dele, que está muito feliz, também contribua para que ele permaneça", afirmou o dirigente, referindo-se à recente vitória na Copa do Brasil.
A tentativa de manter o ídolo e a aposta em James Rodríguez fazem parte do objetivo de Casares de "reconstruir" o clube, que, em sua avaliação, ficou para trás em comparação aos principais rivais. "Acho que o São Paulo adormeceu um pouco, imaginando que ainda era um time de vanguarda, enquanto os outros fizeram o que o São Paulo estava fazendo", destacou.
"Hoje, o São Paulo tem a obrigação de ser recolocado, mas é uma reconstrução que leva tempo. Gestões desastrosas comprometem uma década. O São Paulo ainda tem muita dívida, dificuldades, mas, devagarzinho, está subindo degraus. Essa conquista (Copa do Brasil) trouxe a autoestima de volta", declarou o presidente.
Em uma entrevista ao programa The Noite, do SBT, Casares também falou sobre sua história no canal, onde trabalhou por 13 anos. Ele lembrou de um episódio em que quase ingressou na política ao lado do então chefe Silvio Santos em 1992, quando o comunicador pretendia concorrer à prefeitura de São Paulo.
"Era uma oposição ao PFL na época. Sempre sonhava com um candidato popular, empresário, e na minha visão, o Silvio era essa pessoa perfeita. Tínhamos uma pesquisa que mostrava que se nós fôssemos candidatos, ganharíamos no primeiro turno. Aí começaram a vir as dificuldades. Registramos nossa candidatura, mas teve um imbróglio jurídico onde os interesses maiores não deixaram o Silvio ser candidato. Acho que foi bom para o SBT, para mim e para todos, menos para a população de São Paulo, porque ele seria um grande prefeito", relatou Casares.
