Chegou o grande dia da final da Copa Libertadores da América. O Fluminense enfrenta o Boca Juniors neste sábado (4), às 16h (horário de Mato Grosso), no estádio do Maracanã. A transmissão da partida será realizada pela Globo, ESPN e Star+.

Nesta disputa única, o vencedor se consagra como campeão. Em caso de empate, haverá prorrogação. Persistindo a igualdade, o desfecho será nos pênaltis. Esta é a quinta final da Libertadores seguindo esse formato, e o time vencedor terá a oportunidade de deixar sua marca no troféu atual da competição (a confederação sul-americana ainda não definiu o destino da taça a partir de 2024).

Em busca do inédito título, o Fluminense, derrotado em sua única final de Libertadores na história, confia em conquistar a "Glória Eterna" do torneio. Sob o comando do técnico Fernando Diniz, a equipe aposta no desempenho em casa, sem nenhuma derrota em seis partidas disputadas no estádio. O time brasileiro não sofreu nenhuma derrota, registrando dois empates e quatro vitórias, uma delas por 5 a 1 contra o River Plate, durante a fase de grupos.

O capitão da equipe tricolor, o zagueiro Nino, expressou a expectativa de decidir o campeonato em casa: "É especial viver esse momento no Maracanã. Desde que soubemos que a final seria aqui, foi um objetivo que traçamos. Ficamos muito felizes e conhecemos o campo, mas não sei se é tão determinante. Sei que teremos pessoas queridas presentes, como nossa família e torcida, o que nos enche de motivação e faz com que entremos em campo com um algo a mais".

No confronto, o Fluminense deve apostar na posse de bola e na qualidade de seus atacantes, especialmente o artilheiro argentino Germán Cano, líder em gols na edição atual da Libertadores com 12 tentos. A formação tática da equipe titular é um ponto de interrogação para o técnico Fernando Diniz, com opções estratégicas em aberto.

Enquanto o Fluminense busca sua primeira conquista no torneio, o Boca Juniors mira sua sétima taça, buscando igualar o recorde do Independiente, com sete títulos na competição. Para atingir esse objetivo, a equipe argentina demonstra maior solidez defensiva. A campanha até a final foi marcada por empates em todos os jogos do mata-mata: contra o Nacional (Uruguai) nas oitavas, o Racing (Argentina) nas quartas e o Palmeiras na semifinal.

Ao comentar sobre o confronto decisivo com o Fluminense, o técnico Jorge Almirón ressaltou que conhece o estilo do adversário: "Acompanho o Fluminense desde o início da Copa Libertadores. É um time que tenta jogar, troca posições e faz isso muito bem. A equipe tem a ideia do treinador muito bem representada em campo, assim como jogadores históricos, que atuaram em grandes times. É uma final e estamos preparados para enfrentar esse tipo de jogo".

A expectativa para o embate é alta, com a grande final se desenhando como um confronto entre dois estilos de jogo opostos, onde o Fluminense aposta em seu poder ofensivo e o Boca Juniors na consistência defensiva.