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Brasil conquista medalhas de ouro no tênis e na canoagem slalom nos Jogos Pan-Americanos de Santiago

Entre os destaques, o tênis e a canoagem slalom brilharam com conquistas de ouro para o Brasil

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   Data: 01/11/2023 - Por: Da Redação

Durante o período da noite de sábado (28) até a manhã de domingo (29), a delegação brasileira adicionou mais 15 medalhas ao seu saldo nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Entre os destaques, o tênis e a canoagem slalom brilharam com conquistas de ouro para o Brasil.

No torneio de tênis, o país se sobressaiu nas disputas de duplas, garantindo duas medalhas de ouro e uma de prata. No evento feminino, Luísa Stefani e Laura Pigossi, medalhistas de bronze nas Olimpíadas de Tóquio em 2021, venceram as colombianas Fernanda Herazo e Paulina Perez por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. Este foi o primeiro título feminino em duplas no Pan desde 2003, em Santo Domingo, República Dominicana, conquistado por Bruna Colósio e Joana Cortez.

Neste domingo, Laura competirá pelo ouro individual às 17h (horário de Brasília), enfrentando a argentina Lourdes Carlé. No sábado, antes de se juntar a Luísa na quadra, ela enfrentou uma batalha de mais de três horas contra a também argentina Júlia Riera, na semifinal.

A vitória por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 7/6 (7/5), garantiu a classificação de Laura para as Olimpíadas de Paris em 2024. Para manter a vaga, ela precisa permanecer entre as 400 primeiras no ranking de simples da Associação de Tênis Feminino (WTA). Atualmente, encontra-se na 125ª posição.

O jejum de títulos em duplas masculinas no Pan, que era ainda maior que no feminino, encerrou-se com a suada vitória de Marcelo Demoliner e Gustavo Heide por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 2/6 e 10-7 (o último set é um "super tie-break", vencendo quem alcançar dez pontos primeiro), sobre os anfitriões chilenos Alejandro Tabilo e Tomas Barrios.

A última dupla masculina brasileira a vencer a competição foi André Sá e Paulo Taicher, na edição de Winnipeg, no Canadá, há 24 anos.

Na disputa de simples, houve um duelo 100% brasileiro pela medalha de bronze, entre o jovem Heide, de 21 anos, vice-campeão nos Jogos Sul-Americanos do ano passado, e o experiente Thiago Monteiro, de 29 anos, que passou a maior parte das últimas sete temporadas entre os cem melhores do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). No saibro chileno, o veterano saiu vitorioso por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/3 e 7/6 (7/5).

Nas duplas mistas, o Brasil conquistou a medalha de prata. Horas após disputarem as respectivas finais, Luisa e Demoliner enfrentaram os colombianos Nicolas Barrientos e Yulia Lizarazo, que venceram por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Na canoagem slalom, Ana Sátila, campeã dos Jogos Pan-Americanos em Toronto, Canadá (2015) e Lima, Peru (2019), assegurou, pela terceira vez, a medalha de ouro na categoria C1 (canoa individual). Quinta colocada no Mundial deste ano, a brasileira já era a principal favorita e deixou para trás a canadense Lois Betteridge (prata) e a paraguaia Ana Paula Castro (bronze).

Ana também se destacou no caiaque cross, uma prova em que quatro atletas competem simultaneamente (diferente do slalom tradicional, em que os canoístas descem individualmente). Ela venceu a norte-americana Evy Leibfarth (prata) e mais uma vez a canadense Betteridge (bronze).

Na mesma prova, mas na categoria masculina, a medalha de ouro também foi para o Brasil, com Guilherme Mapelli superando Alex Baldoni, do Canadá, e Eriberto Robles, do Peru.

Além disso, o Brasil conquistou três medalhas de prata na modalidade. No C1 masculino, Kauã Silva perdeu o ouro após uma punição de dois segundos por tocar um dos obstáculos no final do percurso. O norte-americano Zachary Lokken acabou em primeiro lugar, com um tempo menos de dois segundos abaixo do registrado por Kauã.

Já no K1 (caiaque individual), as pratas foram conquistadas por Omira Estácia (irmã de Ana Sátila) e Pedro Gonçalves. Omira ficou em segundo lugar na final feminina, atrás da norte-americana Leibfarth, mas à frente da canadense Lea Baldoni. Pepê, como é conhecido o canoísta brasileiro, sofreu três punições de dois segundos cada ao longo da descida e ficou atrás de Joshua Joseph, dos Estados Unidos. O bronze ficou com o canadense Mael Rivard.

Hipismo CCE

O concurso completo de equitação (CCE) é um evento do hipismo que engloba três diferentes provas: adestramento, saltos e cross-country, onde os conjuntos - cavaleiro e cavalo - são testados em sua capacidade de superar obstáculos naturais em alta velocidade. Na competição por equipes, a equipe brasileira (Márcio Jorge Carvalho, Carlos Parro, Rafael Losano e Ruy Fonseca) conquistou a medalha de bronze.

O resultado garantiu ao Brasil uma vaga nas Olimpíadas de Paris. Originalmente, apenas os dois primeiros se classificariam, mas como os Estados Unidos (que ficaram com a prata) já tinham garantido vaga em 2024, os brasileiros herdaram a vaga. O ouro em Santiago foi para o Canadá.

Na competição individual, o Brasil levou a medalha de prata, com Márcio Jorge e o cavalo Castle Howard Casanova. A norte-americana Caroline Pamukcu, montando HSH Blake, garantiu o ouro, com a canadense Lindsay Traisnel e a montaria Bacyrouge ficando com o bronze.