Cuiabá , MT -
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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) teve sua denúncia aceita pelo Tribunal de Justiça de Goiás, tornando réus sete jogadores e outras sete pessoas envolvidas em um esquema de manipulação de resultados de apostas em 13 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. Essa investigação faz parte da fase três da Operação Penalidade Máxima.
Dentre os atletas mencionados na decisão proferida pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, está Sidcley, ex-lateral do Cuiabá e atualmente jogador do Dínamo de Kiev, da Ucrânia.
Além de Sidcley, os jogadores Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba; já afastado do clube), Igor Carius (Sport), Jesus Trindade (jogador uruguaio, ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR, atualmente no Shakhtar) e Thonny Anderson (ABC) também se tornaram réus no processo.
Outras sete pessoas também serão julgadas por supostos crimes previstos na Lei Geral do Esporte (LGE), incluindo Bruno Lopez de Moura, conhecido como BL, que já está preso por suspeita de liderar uma organização de apostadores. Os demais acusados são Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, empresário conhecido como Clebinho Fera, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Romário Hugo dos Santos (ex-jogador Romarinho), Thiago Chambó Andrade e Victor Yamasaki Fernandes, também conhecido como Vitinho.
Em outro contexto, na última terça-feira, foi publicada no Diário Oficial uma medida provisória que dá início ao processo de regulamentação das apostas esportivas de quota fixa, também conhecido como mercado de bets. Esse mercado, criado em 2018 pela Lei 13.756, com potencial de arrecadação anual de até R$ 12 bilhões, permaneceu quatro anos sem regulamentação.