O acordo começou a ser cumprido ainda em 2021 e deve acabar, se não houver atrasos ou alguma modificação no contrato, somente no final de 2026. A relação entre o Tricolor e Daniel Alves ficou estremecida nos meses finais da passagem do jogador pelo clube.
Após diversos episódios que geraram desgaste entre as partes, a ruptura definitiva aconteceu quando o jogador decidiu não se reapresentar ao São Paulo após período com a seleção brasileira e irritou o clube ao "mandar recado" via seu estafe de que não jogaria mais enquanto houvesse dívida do clube com ele.
Assim que saiu a notícia da prisão, o clube em que o lateral jogava - o Pumas, do México - rescindiu o contrato do jogador. Além disso, Daniel Alves perdeu, no mesmo dia em que foi preso, outros três acordos de patrocínio. Os comunicados chegaram através do e-mail da assessoria do brasileiro.
A equipe mexicana pediu uma indenização de cerca de 5 milhões de dólares (equivalente a R$ 25 milhões) pelo descumprimento de cláusulas do contrato.
Daniel Alves está preso em uma cela, no módulo 13, do Centro Penitenciário Brians 2. Jogador está detido desde 20 de janeiro, após ter sido acusado de estuprar uma jovem de 23 anos na boate Sutton, espaço luxuoso na capital catalã. O jogador divide o espaço com outro brasileiro, chamado Coutinho, que o auxilia na adaptação ao local. A prisão fica próxima de Barcelona.
Ainda em fevereiro, o Tribunal de Barcelona realizou uma audiência para decidir sobre o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves. A sessão decidiu pela manutenção da prisão do jogador.
O Ministério Público da Espanha havia pedido à Audiência de Barcelona, responsável pelo caso, para que o jogador fosse mantido preso, pelas inúmeras provas que o incriminam de violência sexual. Segundo a decisão do Tribunal, existia ainda um alto risco de o brasileiro fugir para o Brasil, onde, segundo os magistrados responsáveis pelo caso, é o local em que fica sua residência principal.
Fonte: Gazeta Digital