
Cuiabá , MT -
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O ex-goleiro Bruno Fernandes pede na Justiça que seja realizado exame de DNA para confirmar se ele é pai de Bruninho, filho dele com Eliza Samudio. O ex-atleta foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza e, atualmente, responde pelo crime em liberdade condicional.
(CORREÇÃO: o g1 errou ao afirmar que Bruno recorreu do pagamento de indenização contestando a paternidade. Bruno pediu a investigação com exame de DNA, mas em outro processo. Diferente do que dizia a reportagem ao ser publicada, o advogado de Bruno não é Wilton Edgar Acosta, e sim Alessandra Jirardi e Tiago Gonçalves. O erro foi corrigido às 10h40 do dia 24/1/2023.)
Na ação, a defesa do ex-goleiro cita que na época em que tramitava o processo criminal pela morte de Elisa, a avó materna de Bruninho, Sônia Moura, entrou com pedido de reconhecimento de paternidade, mas "o autor temendo que pudessem usar seu material genético para incriminá-lo, se recusou a fornecer seu DNA".
Desta forma, a paternidade foi reconhecida por meio de decisão judicial. A ação negatória de paternidade foi protocolada em novembro de 2022 pelo advogados Alessandra Jirardi e Tiago Gonçalves.
A defesa de Sônia Moura, avó materna de Bruninho, que responde legalmente pelo garoto, considera o pedido para a realização do exame de DNA já foi tratado judicialmente.
“Eles já entraram com três pedidos, e os três pedidos já foram arquivados, porque não tem precedente, porque já discutiu. A primeira ação que eles entraram de investigação de paternidade, a primeira ação foi remetida, foi colhido material dessa criança quando esse menino estava com oito, nove meses de idade”, conta a Maria Lúcia Gomes ao g1.
Gomes pontua que, na época, chegou a ser colhido material genético de Bruninho, mas o exame não chegou a ser realizado. “O Bruno negou, falou que não precisava colher o material dele, que ele não tinha dúvida que o filho era dele”, completa.
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Eliza Samudio desapareceu em 2010, e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança. Relembre o caso no vídeo abaixo: