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Nosso objetivo é um só, ser campeão mato-grossense este ano”, disse Wendel Rodrigues, que está em férias no litoral catarinense desde o dia 28 de dezembro
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Crédito:
Oitavo colocado no Campeonato Matogrossense do ano passado, depois de ter sido vice no ano anterior, o Operário Várzea-grandense vai tentar se redimir com a sua torcida este ano, e se depender da empolgação de seu presidente, a torcida ‘pode ficar tranquila’.
“Nosso objetivo é um só, ser campeão mato-grossense este ano”, disse Wendel Rodrigues, que está em férias no litoral catarinense desde o dia 28 de dezembro.
Enquanto o presidente descansa, o técnico Ariel Mamede, que está de volta ao clube, trabalha contra o relógio, afinal a estreia acontece no dia 21, contra o Dom Bosco, no Dito Souza. Aliás, o campo de jogo do mandante é um problema, desde a sua inauguração. Além de uma drenagem falha, que provoca alagamentos do gramado, as acomodações para torcedores e imprensa ainda deixam a desejar, em que pese o esforço da Prefeitura para algumas melhorias.
Mamede desembarcou em Várzea Grande no dia 15 de dezembro, e teve apenas uma pequena pausa, no fim do ano, mas tem evitado a imprensa. Antes de retornar ao Chicote, ficou 50 dias a frente do Jaraguá, e, antes disso trabalhou como auxiliar técnico Allan All e Dado Cavalcanti, no futebol goiano. Ambos já passaram por clubes locais.
E novamente o clube manteve a parceria com o Boa Esporte-MG para a disputa do Mato-grossense, trazendo a maioria dos atletas do futebol mineiro. Mas a má campanha do Chicote no ano passado levou a torcida a extremos. Em alguns jogos, atletas foram xingados pela torcida, no Estádio Dito Souza, e, alguns dos jogadores deixaram o clube em seguida. Mas, se por um lado o presidente Wendel Rodrigues está empolgado e tentando motivar a torcida que também ficou devendo em 2022, a principal contratação do Tricolor é de um veterano que não joga há seis meses.
O meia-atacante Tiago Luís (33) chegou a ser apelidado de “Messi brasileiro” quando defendeu o Santos, e rodou o país, vestindo as camisas de clubes como Cascavel-PR e Brasiliense, Goiás, Ponte Preta, Bragantino, América-MG e Chapecoense. O problema é que não disputa uma partida oficial há quase seis meses, desde agosto do ano passado, quando defendia o Cascavel, no Campeonato Paranaense. Durante o ano de 2022 inteiro, o jogador disputou 16 jogos e não marcou um único gol. A torcida terá que ter muita paciência este ano, ou o clube reforçar a segurança do estádio.